Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Simon's Cat 'Fly Guy'

Simon's Cat 'TV Dinner'

Cuidados com seu gato no Réveillon!

Réveillon é sempre um momento festivo... mas os gatos não vêem as coisas assim! Além de terem a audição bem mais aguçada que os seres humanos, qualquer barulho alto os deixa assustados, se sentindo ameaçados. Aí o perigo começa, muitos fogem, assustados, outros acabam se machucando, na tentativa de fugir e se esconder. Por isso, principalmente se você for passar o Ano Novo longe do seu(s) gato, se ele for ficar sozinho, siga as dicas abaixo para evitar tragédias.
● Escolha um quarto da casa que tenha cama e ármario, e prepare para ser o quarto dos gatos no Réveillon;
● Deixe um ou dois armários abertos e coloque cobertores e outras coisas para deixar o local confortável;
● Na cama, forme tocas com cobertores e edredons, para serem outra opção de esconderijo para os gatos;
● Feche janelas, passe a cortina, feche tudo;
● Tente arrumar uma maneira de amenizar o som dos fogos, se possível, coloque um colchão para abafar o barulho;
● Não esqueça de deixar água, comida e caixinha de areia no quarto, sempre encostados na parede, para evitar serem derrubados e tudo acabar na maior sujeira;
● Tire tudo que pode ser derrubado, quebrado, derramado, e que possa machucar os gatos;
● Deixe-os trancados neste quarto, não os deixe soltos, porque isso acaba fazendo eles procurarem esconderijos inadequados, por exemplo, em baixo da máquina de lavar e da geladeira;
● Se você mora em casa, e seus gatos tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua o perigo é muito maior, pois, com o susto, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos, e como o movimento tende a ser maior, atropelamentos e outros perigos são constantes;
● Acomode-os de um jeito que se sintam seguros, com iluminação suave. Ligue o rádio com música. Assim não ficaram tão assustados com o barulho intenso e inesperado dos fogos.
Fonte: Revista Gatos e Cia

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Gato como ele é - parte 03 de 03

O Gato como ele é - parte 02 de 03

O Gato como ele é - parte 01 de 03

Simon's Cat 'Cat Man Do'

Simon's Cat in 'Santa Claws'

Reflexões sobre gatos...

"Gatos amam mais as pessoas do que elas permitiriam. 
Mas eles têm sabedoria suficiente 
para manter isto em segredo." 
(Mary Wilkins)

 



"Uma casa sem gato e como um aquário sem peixe."
(Jean-Louis Hue)

"De todas as criaturas de Deus, somente uma não pode ser castigada. Essa é o gato. Se fosse possível cruzar o homem com o gato, melhoraria o homem, 
mas pioraria o gato."
( Mark Twain ) 

Feliz Natal!



"Bendita seja a data que une a todo mundo 
numa conspiração de amor."
Hamilton Wright Mabi

Feliz natal! 


São os votos de: Batatinha, Tobias, Miguel e Mila


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cuidados básicos para segurança de seu gato

O gato é um animal bastante curioso, muito ágil, com extrema mobilidade e muita velocidade. Basta você se distrair por alguns segundos para ele entrar em encrenca. Por isso é importante tomar certos cuidados para garantir a sua segurança. 

  • Não borrife nenhum produto em aerossol na presença do bichinho ou próximo ao seu comedouro e bebedouro;
  • Mantenha o seu gato sempre dentro de casa para evitar acidentes, maus tratos, envenenamento ou viroses;
  • Se você mora em casa, é recomendável telar as janelas, varandas ou qualquer outro local que dê acesso à rua. Em apartamento, é fundamental telar janelas e varandas para evitar quedas que podem causar sérias fraturas ou até mesmo a morte do animal. Os gatos costumam ficar no parapeito de janelas e varandas e podem se desequilibrar caso caiam no sono ou tentem "caçar" insetos ou passarinhos;

  • Se sair às ruas com seu gato, coloque-o dentro de caixas de transporte ainda dentro de casa. Gatos fogem num piscar de olhos;
  • Evite ao máximo a presença do gato na cozinha. Mantenha-o longe do fogão. Os cabos das panelas devem ficar virados para dentro. Veja se seu gato não entrou na geladeira antes de fechá-la. Feche a abertura que existe na parte traseira da máquina de lavar. Sempre cheque se o gato não entrou na cesta de lavagem antes de acionar a máquina;
  • Mantenha a tampa do vaso sanitário fechada. Não deixe seu gato beber água do vaso sanitário, especialmente se utilizar produtos desinfetantes como saches etc.;
  • Cuidado com agulhas, facas, tesouras e pequenos objetos. O gato pode se cortar ou engolir objetos estranhos por acidente. Mantenha-os sempre longe do alcance do gato;
  • Muitas plantas são tóxicas. Não deixe o gato mastigá-las;
  • Não deixe, nunca, seu gato mastigar plásticos, fios de lã ou linhas;
  • Mantenha os produtos de limpeza longe do alcance dos animais, assim como das crianças;
  • Não deixe que o gato pise em assoalho molhado com produtos químicos;
  • Grande parte dos medicamentos para humanos são fatais para gatos, mantenha-os longe do alcance do animal;
  • Jamais dê remédios a seu gato sem orientação veterinária.



A inteligência dos gatos


Enquanto para seus amantes e apreciadores, os gatos são criaturas excepcionalmente inteligentes, para os céticos, ou simplesmente para a grande maioria das pessoas, os gatos são pouco inteligentes, especialmente porque, diferentemente dos cães, eles são independentes e mais difíceis de treinar. Mas será que a inteligência está de fato ligada à capacidade de ser treinado ou mesmo a quanto são apegados a nós, seres humanos? A resposta é não.
Serem pouco sociáveis e difíceis de manipular (embora bastante manipuladores!) significa apenas que é difícil avaliar a sua inteligência, mas não que os gatos sejam desprovidos desta. Afinal, o que, se não a sua inteligência, explicaria o grande sucesso dos gatos domésticos como caçadores solitários!
De fato, embora existam gatos extremamente atentos e motivados, capazes de aprender a responder a comandos tais como “deita” e “rola”, capazes de exibir truques e até de competir em provas de esportes tradicionalmente caninos, estes indivíduos são a exceção e não a regra. Gatos se motivam relativamente pouco pelo carinho e elogios humanos, e quando a recompensa se torna difícil (exemplo: o recebimento do petisco é dificultado durante o adestramento), eles desistem e partem em busca de uma “presa” mais fácil. Assim, métodos tradicionalmente utilizados para treinar cães não são exatamente os mais apropriados para treinar gatos. Sendo assim, o insucesso neste tipo de treinamento não significa que não sejam capazes de aprender e nem tampouco que não sejam inteligentes.
Ao contrário, estudos científicos recentes têm comprovado nos gatos capacidades intelectuais bastante complexas, algumas delas só mesmo demonstradas por animais altamente inteligentes, tais como os primatas. A mais notável destas habilidades é o aprendizado por observação, ou seja, a capacidade que gatos têm de aprender a desempenhar determinada função a partir da observação de um outro gato em desempenho. O mais corriqueiro dos exemplos é o aprendizado da caça por filhotes de gatos, que se dá através de frequentes observações da própria mãe em plena atividade de caça. Embora isto pareça uma tarefa simples e até óbvia para muitos proprietários de gatos, vale dizer que o aprendizado por observação é algo tão complicado que, até o momento, não há evidências científicas convincentes de que cães sejam igualmente capazes de tal habilidade.
Outro aspecto que chama bastante à atenção é o bom desempenho que gatos têm em testes de inteligência envolvendo o desaparecimento e o reaparecimento de brinquedos e /ou comida. Por exemplo, num destes testes o gato primeiramente observa o experimentador colocando um petisco saboroso dentro de uma caneca. Posteriormente, o gato também observa o experimentador trazendo esta caneca para de trás de uma barreira, porém não o vê retirando o petisco de dentro da caneca. Em seguida, o experimentador traz a caneca de volta, para próximo do gato. Seguindo um raciocínio bastante lógico (porém ausente em diversas espécies animais!) os gatos testados, ao perceberem que a comida não estava mais dentro da caneca, partiam imediatamente para a busca atrás da barreira, obtendo êxito no teste. Para se ter uma ideia, crianças só são capazes de desenvolverem tal raciocínio por volta de 1 ano e meio de vida!
Por fim, porém não menos importante, podemos citar a incrível capacidade que gatos têm de medirem o tempo com precisão, por exemplo, quanto devem gastar caçando, brincando ou até dormindo. É por isso que podem nos funcionar muito bem como verdadeiros despertadores pela manhã! Numa recente pesquisa científica, os gatos conseguiram diferenciar se haviam permanecido na gaiola por 5 segundos ou por 8 segundos!  Como isto? Se o experimentador os trancasse na gaiola por 5 segundos, ao ser liberto, acharia comida no lado esquerdo da gaiola. Se, por outro lado, o experimentador o tivesse deixado por 8 segundos na gaiola, ao sair desta, comida poderia ser encontrada do lado direito da gaiola. Assim, tomando como base uma incrível estimativa de quanto tempo haviam permanecido na gaiola (se 5 ou 8 segundos), os gatos então saiam e, na grande maioria das vezes, procuravam a comida no local certo!
Surpreendido com o que foi até aqui exposto sobre a inteligência felina? Ainda há muito mais por vir. Pesquisadores já estão investigando nos gatos domésticos formas ainda mais complexas de inteligência, tais como a noção de cálculo ou até mesmo a capacidade de elaborar atos de vingança! Portanto, há que se ter em mente que, mesmo sendo alunos mais complexos no adestramento, gatos são excelentes observadores e quem sabe até... exímios estrategistas!

Dra. Daniela Ramos
médica veterinária especializada em Comportamento Animal pela University of Lincoln (Inglaterra) - http://www.webanimal.com.br/gato/index2.asp?menu=inteligencia_gato.htm

Por que as pessoas dizem que não gostam de gatos?


Estou cansado de ouvir pessoas dizerem que não gostam de gatos. Como sou fascinado por essas criaturas, resolvi tentar entender o porquê disso. Como é que alguém pode não gostar de animais tão maravilhosos?
Conversando com diversos “inimigos” de gatos, cheguei a algumas conclusões. Não sei se estão corretas, mas me confortam e espero que ajudem a confortar aos demais amantes dos felinos.

Nojentos e asquerosos
Há pessoas que dizem sentir nojo de gatos ou que os acham asquerosos. Logo imaginei que poderia ser aflição por pêlos, já que bastante gente gosta da pele de sapos ou de pererecas. Mas a maioria dessas mesmas pessoas não acha os cães nem um pouco nojentos ou asquerosos. Como? Os dois possuem pêlo e pele muito semelhantes, sendo que os gatos costumam estar muito mais limpos e com menos odores que os cães. Concluí que esses comentários não decorriam de características da pele ou do pêlo dos gatos. Essa minha primeira conclusão me deixou ainda mais curioso e continuei com minha pequena pesquisa...

Interesseiros e egoístas
O comentário que mais ouvi, sem dúvida nenhuma, é que os gatos são interesseiros e egoístas. Esse foi o principal motivo relatado pelas pessoas que diziam odiá-los. Achei curioso o fato de essas pessoas nunca terem tido um contato maior com gatos. O pouco que elas sabem é pelo que ouvem falar. Fui ficando cada vez mais curioso, pois como alguém pode ser capaz de odiar um animal que nem sequer conhece direito?

Prazer em falar mal do bichano
Outra coisa que me intrigava era as pessoas parecerem ter prazer em falar mal dos gatos ou ter orgulho em dizer que não gostavam deles. Mesmo quando eu perguntava especificamente se gostavam de cães, muitas me respondiam que sim e aproveitavam a deixa para dizer que, porém, de gato não gostavam! Da onde viria essa vontade tão grande de dizer que não gostavam de gatos?

Clube exclusivo
No decorrer de minha pesquisa, comecei a perceber que existia nas pessoas uma tendência de escolher entre uma espécie e outra, como se não pudessem gostar das duas. Se gosto de cães, automaticamente não posso gostar de gatos.

Ajuda de psicólogos e psicanalistas
Com uma porção de dados na mão e inúmeras dúvidas, resolvi bater um papo com especialistas em comportamento humano, ou seja, com psicólogos e psicanalistas.
Foi a partir dessa conversa que muitas coisas se esclareceram na minha cabeça e passei a compreender melhor os não amantes de gatos. Não quero dizer, com isso, que concordo com eles - simplesmente os entendo melhor!
Abaixo menciono algumas das nossas conclusões:
Quero falar de mim e ser aceito! Quando alguém fala sobre algo, também está falando de si próprio. É o que acontece, provavelmente, quando a pessoa diz que não gosta de gatos. Em vez de dizer que não é egoísta, independente ou nojenta, simplesmente diz que não gosta de gatos. E a intenção de falar sobre si mesma e de estreitar o relacionamento terá funcionado se a pessoa com quem conversa também tiver repúdio por gatos.

Expectativa errada
Mas como é que o gato tornou-se sinônimo de interesseiro e independente? Provavelmente isso acontece porque há uma tendência natural de compará-lo com o cão, animal extremamente dependente e que necessita de constante aprovação das pessoas do seu grupo.
Não há como não se frustrar se esperarmos que um gato se comporte como um cão e vice-versa.

Dificuldade de aceitar o diferente
Para a maioria das pessoas, é muito mais fácil aceitar o comportamento canino, muito mais conhecido por elas e mais parecido com o nosso. Seres humanos são extremamente carentes e precisam de aprovação dos demais quase que constantemente, assim como os cães e diferentemente da maioria dos gatos.

Vença seus preconceitos!
Concluímos, com a pesquisa, que as pessoas falam mal dos gatos para conseguir atenção, para ser aceitas e para dizer que não são egoístas e que precisam das outras pessoas. Mas também dizem sem saber, pelo menos algumas, que são preconceituosas e que não conseguem amar seres diferentes delas!
Gatos são animais incríveis, mesmo sendo diferente dos cães e de nós. Reconhecer isso e aprender com as diferenças nos torna pessoas mais sensatas e humanas.

Fonte: Revista Cães & Cia, n. 342, novembro de 2007

Gatos compulsivos


Miar sem parar, andar em círculos, comer tecidos, se masturbar, se automutilar... Saiba como lidar com compulsões como essas e identificar as tendências compulsivas, para evitar que se desenvolvam.

Meu gato é compulsivo?
O comportamento compulsivo nem sempre é fácil de ser detectado. Isso porque a compulsão pode se manifestar de diversas maneiras e em diferentes graus. Mas, de maneira geral, o comportamento compulsivo pode ser definido como repetitivo e sem função. É normal, por exemplo, um gato lamber as patas para se limpar. Mas ficar se lambendo mais do que o razoável já pode ser indício de compulsão.
Muitos comportamentos compulsivos nos dão a impressão de que o animal não se sacia - quanto mais faz, mais quer fazer. Normalmente, a compulsão se intensifica quando o animal está ansioso ou passa por uma situação estressante, como mudança de casa, realização de faxina ou a presença de pessoa ou animal estranho.

Causa da compulsão
Alguns gatos e linhagens de gatos têm predisposição genética para a compulsão. Por isso, devemos evitar reproduzir gatos compulsivos ou que produzam descendentes compulsivos.
Situações estressantes e até o próprio tédio podem facilitar o desenvolvimento de compulsões. Quanto menor o espaço disponível para o gato e a quantidade de atividades para ele praticar, maiores serão as chances de aparecerem compulsões.
Infelizmente, muitas compulsões desenvolvidas em situações estressantes não cessam quando o estresse diminui ou quando proporcionamos ao gato um ambiente maior ou mais atividades. Por isso, alguns pesquisadores consideram a compulsão uma cicatriz comportamental, resultante de uma fase em que o gato não estava bem psicologicamente.

Como evitar
Tratar a compulsão é trabalhoso e a cura, dificílima. O melhor é prevenir. Já que o estresse e a falta do que fazer são os principais causadores das compulsões, duas medidas estratégicas para evitá-las são socializar muito bem o gato e entretê-lo adequadamente.
A sociabilização do gato feita com animais, pessoas, barulhos, cheiros e ambientes o torna muito mais tranqüilo e preparado para mudanças que poderão ocorrer durante a vida. Já o enriquecimento ambiental faz com que o gato gaste a energia com atividades físicas e mentais, impedindo-o de se engajar em comportamentos repetitivos sem função. Para isso, crie diversos estímulos - espalhe brinquedos e esconda petiscos pela casa, por exemplo.

Tratamento
É bastante comum que, ao ser impedida uma compulsão, ela se transforme em outra compulsão. Por isso, não é aconselhável tentar bloquear compulsões que não nos incomodam demais e que não machucam o animal. Gatos impedidos de mastigar tecido, por exemplo, podem começar a arrancar os próprios pêlos.
As compulsões não perigosas para o gato podem servir de parâmetro para medir a eficácia de um tratamento feito por meio de controle do estresse e pelo aumento de atividades físicas e mentais. A compulsão “segura” pode até ser útil para ocupar o gato e evitar o desenvolvimento de compulsões mais perigosas.
O estresse é controlável evitando situações que incomodem ou assustem demais o gato ou que durem muito tempo. Se não houver maneira de evitar tais situações, procure acostumar o gato a elas, gradativamente. Em alguns casos, pode também ser recomendado o uso de medicamentos e ferormônios.
Já as compulsões que provocam machucados no gato ou são perigosas para ele, como se auto mutilar e engolir objetos não comestíveis, precisam ser bloqueadas. Nesses casos, não devemos perder tempo - os comportamentos compulsivos vão ficando cada vez mais difíceis de ser tratados.
Podemos bloquear compulsões de diversas formas. Tanto impedindo fisicamente o gato de engajar-se nelas (por exemplo, com o uso de “abajur” ou colar elisabetano quando arranca o pêlo), quanto provocando um susto moderado ou um desconforto físico (um jato de ar no momento em que a compulsão se inicia). O problema desses tratamentos é que, normalmente, o gato fica ainda mais estressado, o que prejudica seu bem-estar e aumenta a chance de aparecer outra compulsão. Por isso, principalmente no caso dos gatos que ficam mais facilmente estressados, é comum recomendar terapia medicamentosa em conjunto com terapia comportamental.


Fonte: Revista Cães & Cia, n. 353, outubro de 2008

domingo, 19 de dezembro de 2010

A sutil demonstração de carinho dos gatos...

PISCAR: Normalmente os gatos encaram estranhos e adversários em potencial (sejam felinos, humanos, ou outro ‘inimigo’ qualquer) com um olhar fixo, sem piscar. No mundo dos gatos, o maior gesto de confiança e aceitação é  piscar os olhos na companhia de outro. Um felino que recebe seu dono com piscadas longas e despreocupadas ou olhos semicerrados está demonstrando uma profunda confiança. No mundo selvagem, o milésimo de segundo que dura uma piscada o deixa vulnerável a um ataque de surpresa.
O fato de seu gato permitir que você o arrume e escove demonstra um alto nível de confiança e aceitação. Gatos não domesticados lambem um ao outro como um gesto para aliviar o stress e construir relacionamentos.
ESFREGAR A CABEÇA: O rostinho dos gatos contém glândulas que liberam um odor usado para marcar território. Quando um gato esfrega o rosto determinadamente no seu humano, está demonstrando afeição e também “marcando” aquela pessoa como sua propriedade exclusiva.
AMASSAR PÃOZINHO: Pressionar ritmicamente as patas da frente no seu humano recria o “passo do leite” que os gatinhos usam quando estão mamando, para estimular o fluxo de leite na mamãe gato.
MOSTRAR A BARRIGA: De vez em quando um felino pode virar e mostrar sua barriga. Expor a barriga dessa maneira é o mais profundo gesto de confiança que um felino pode oferecer.
Lembre-se, no entanto, que isso não significa necessariamente um convite para fazer carinho nela.  A barriga é um dos pontos mais vulneráveis do gato em uma briga, e o seu instinto grita para que ele a proteja, apesar de gostar de receber carinhos nela. É por isso que às vezes ele aceita o carinho por um tempo e de repente começa a dar chutinhos e morder  querendo sair dessa posição tão vulnerável .




Os sociáveis...

 Mila, muito carinhosa porém, possessiva e geniosa. Eu sou a humana dela e ninguém pode chegar perto de mim... reclama aos berros se faço carinho nos outros gatos. Ama colo, ama dormir, ver TV, ler, estudar, fazer tudo comigo. Acho que ela tem uma grande gratidão por eu tê-la tirado da rua e a adotado. Parece agradecer a todo instante.

A dupla futrica (Tobias e Mila)
O Tobias é o "gente boa" da casa. É um excelente anfitrião, é dócil, não é egoísta, ama conversar, ama carinho, colo de vez em quando... divide tudo com seus irmãos, vive cedendo aos caprichos dos mais mimados e é apaixonado pelo Batatinha. Muito curioso, adora explorar lugares altos e, como todo gato, ama uma caixa. Além disso, o Tobias é apaixonado por Bach com interpretação em órgão de tubos...
Recebe bem todas as visitas e de tão amável aceita apanhar da "sem noção" Mila. 

 O Buda Sidarta Gautama (Batatinha)
A calma, a paciência, a serenidade, a amorosidade, 
a introspecção e estado de buda permanente
sintetizados tudo em um só gato... 
Ama música barroca, seu instrumento predileto é o cravo.



Miguel, o anti-social...


Já tentei de tudo para que o Miguel se tornasse mais sociável. Ferôrmonio, florais, brinquedos, arranhadores, musicoterapia... mas de nada adiantou. As vezes ele esquece quem eu sou.  Detesta colo. Detesta receber visitas. A maior parte do tempo passa escondido atrás da cortina, e na "calada da noite" libera seus instintos e não deixa ninguém dormir...  O Miguel já está virando lenda. Ninguém vê o Miguel, ele só é visto por mim, por meu esposo e pela veterinária.  
Durante o dia dorme e ronca profundamente. Aconteça o que acontecer ele não acorda  - o que me levou, muitas vezes, pensar que ele havia morrido durante o sono.
Quem entende o Miguel?!
Ele é um grande apreciador de orquestra de música antiga e de Mozart.

Hora do pipi...

Os gatos são reservados e não gostam de fazer suas necessidades em locais  de grande circulação, o ideal é que o local seja calmo, longe da comida, e de equipamentos como a máquina de lavar roupas. Gatos não gostam de barulho e gostam de privacidade durante o uso da caixa sanitária. Pensando nisso preparei um cantinho especial para eles e eles adoraram e adoram!
Contratei um marceneiro para fazer uma abertura na porta de um de meus banheiros (que reservei à eles). A porta fica o tempo todo fechada, eles saem e entram com toda privacidade. O espaço também virou espaço para brincadeiras ou para dormir em dias muito quentes.



Como os gatos detestam sujeira, é comum o gato rejeitar usar a caixa de areia se ela estiver suja. Meus gatos não usam a caixa de areia se tiver dejetos, por isso cuido da limpeza com muito rigor, além de lavar uma vez por semana todas as caixas de areia.
Como a maior atividade de uso da caixa sanitária é noturna é muito comum, quando acordo e me dirijo ao banheiro dos gatos para fazer a limpeza, eles ficarem em volta, ansiosos, esperando para utilizar as caixas limpas e posteriormente esperando que eu limpe imediatamente.
Além disso gatos têm preferência por tipos de areia. Diversas marcas oferecem facilidades como de limpeza e  controle do odor, mas deixe o seu gato opinar também!
Uma boa maneira de saber a preferência dele é colocar duas caixas iguais, uma ao lado da outra, com tipos de areia diferentes e observar qual delas é mais utilizada.
Já usei, se não todas as marcar do mercado, quase todas. A areia de sílica foi a primeira que utilizei, mas meus gatos a recusaram. Um produto de qualidade não significa pagar mais caro.  O melhor granulado  é o granulado que absorve o cheiro e  promove  formação de torrões. O tamanho das pedrinhas também atrai o gato. Percebo que quanto mais fino o grão mais agradável é para os gatos. Após testar várias marcas a areia que mais agradou meus fofos foi a Pipi Cat, mas a floral.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Gatos sofrem de estresse

Estudo desenvolvido na Universidade de Edimburgo, Escócia, confirma a relação entre estresse e problemas de saúde em gatos.
Rivalidade com outro gato, mudança de casa ou chegada de um membro novo na família estão entre as causas mais comuns de estresse em gatos. E o resultado desse estresse pode se manifestar fisicamente, através de problemas urinários, que não apresentam uma causa aparente. É o que afirma um recente estudo realizado por especialistas em comportamento felino, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
As enfermidades urinárias do trato inferior em gatos sempre foram motivo de frustração para os veterinários. O problema, que é muito comum hoje em dia, afeta mais os animais com pedigree, em idade mediana, com peso acima do normal, ociosos e com dieta seca.
É a primeira vez que se pesquisa a relação direta entre estresse e as patologias unirnárias. Nesse estudo, foram analisados 55 gatos, entre eles 31 com problemas de bexiga e 24 saudáveis. Constatou-se haver uma relação direta entre estresse e os problemas urinários.
Para os gatos que sofrem com esse transtorno são sugeridas medidas como alimentação úmida, estimular o felino a tomar liquidos e, acima de tudo, evitar as situações geradoras de estresse.
A Sociedade Escocesa para Prevenção da Crueldade contra Animais recebeu com entusiasmo a noticia desse estudo, e reconhece que a questão do Bem-Estar animal é ainda muito mais séria.

Fonte: BBCMundo.com

Doença autossômica do rim policístico (PKD)

A “Doença do Rim Policístico ou PKD (do inglês “Polycystic Kidney Disease”) é caracterizada pelo surgimento de cistos no rim, causando disfunção renal. A formação dos cistos ocorre ainda no período gestacional, porém estes aumentam de tamanho com o passar do tempo, e podem variar de 1 mm a 1 cm de diâmetro. Normalmente animais mais velhos apresentam cistos maiores e em maior quantidade que animais mais jovens.Alguns dos sintomas clínicos da doença são: depressão, perda ou redução do apetite, sede demasiada, micção excessiva e perda de peso. Os problemas começam com o crescimento dos cistos, que causam disfunção renal, levando, finalmente, à falência renal. O diagnóstico pode ser feito de maneira nada agressiva, por meio de ultra-sonografia, ou através de exames de DNA. Aos 10 meses de idade o exame anatômico chega a 98 % de acurácia, quando realizado por veterinário experiente. Os exames de DNA são geralmente realizados em gatos com 8 a 10 semanas, e têm 100% de confiabilidade, em qualquer idade.Em termos genéticos, a patologia possui penetrância incompleta e expressividade variável, o que faz com que gatos de idades diferentes possam desenvolvê-la em graus variados, embora seja mais comum que seu aparecimento ocorra entre 3 e 10 anos, geralmente em torno dos 7 anos. A herança é autossômica dominante (o que significa que sempre que um filhote desenvolver os cistos, um de seus pais também apresentará a mutação), e que esta se expressa tanto em homozigose quanto em heterozigose. Entretanto, acredita-se que a maioria dos embriões homozigotos (portadores dos dois cromossomos com o gene contendo a mutação, um derivado do pai e um da mãe) seja abortada ainda no começo de seu desenvolvimento, ou que morra em poucas semanas. Estudos com camundongos e outros animais indicam que a falta da proteína que é produzida pelo gene afetado (PKD1) causa diversos problemas no desenvolvimento do embrião, por estar associada com a morfogênese do mesmo. Portanto, espera-se que a grande maioria dos gatos portadores da PKD possua um alelo normal (forma selvagem do gene) e um alelo alterado (forma contendo a mutação). A mutação faz com que a proteína não seja inteiramente sintetizada (apenas cerca de 75% dela é construída), tornando-a não-funcional.Alguns estudos mostram que uma interação poligênica pode estar envolvida na penetrância incompleta da PKD. Estudos familiares precisam ainda ser desenvolvidos para que um panorama mais conclusivo seja obtido. Entretanto, como em humanos são observadas outras formas da doença do rim policístico, de herança autossômica recessiva e poligênica, não se pode descartar que em casos mais raros outro tipo de herança esteja envolvida na transmissão familiar em felinos.Como qualquer doença genética, a PKD não tem cura. Tratamentos paliativos e preventivos podem ser realizados para melhoria da qualidade de vida do animal. Dietas balanceadas, e água em abundância são recomendadas. Estima-se que cerca de 35% dos persas sejam portadores do gene para PKD. Todas as raças derivadas ou portadoras de linhagens de sangue do persa (ex: himalaio, exotico, sagrado da birmania, Selkirk, british shorthair, american shorthair e Scottish Folds), bem como o próprio Persa, apresentam maior propensão à doença (prevalência estatística). Filhotes destas raças devem preferencialmente apresentar exames negativos para PKD, que indiquem ausência da mutação. Apesar desta prevalência, outras raças também podem apresentar o alelo mutado (siameses e American Curls), além dos SRDs (sem raça definida), mas segundo especialistas não se justificam exames dispendiosos.Gatos que possuem o alelo mutado devem ser retirados de programas de reprodução dos criadores. Embora o manejo seja facilitado pela herança da doença ser autossômica dominante (o que significa que todo portador desenvolve a patologia), os exames para certificação dos padreadores devem ser iniciados antes da idade reprodutiva do animal, e devem ser preferencialmente feitos por meio de análises de DNA, pois cistos muito pequenos podem passar desapercebidos nos exames morfológicos, gerando falsos-negativos. A penetrância incompleta da patologia pode fazer com que um gato seja usado como padreador em uma criação durante anos antes que seja diagnosticado com a doença do rim policístico. Assim, como o criador precisa estar atento e realizar exames nos gatos do plantel, o comprador de um filhote, sobretudo persa, deve estar também atento a existência de tais exames. Eles podem garantir que seu mascote passe mais tempo ao seu lado e tenha uma vida mais tranqüila.

Texto: Dra. Melissa Orr/CRMV-SP 8412
rim no estágio final de insuficiência renal crônica

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Castração x Anestesia

Além de evitar crias indesejadas, a castração também pode trazer diversos benefícios à saúde que aumentam a longevidade do seu gatinho, macho ou fêmea, de raça ou SRD. 
O ideal é castrar machos e fêmeas ainda filhotes, tão logo tenham recebido todas as vacinas - o que ocorre por volta do quarto mês de idade. Quanto mais precoce a castração, maiores são seus benefícios. O ideal é castrar as fêmeas antes do primeiro cio. 

A anestesia
Acho que a maior preocupação dos proprietários de felinos é quanto ao risco da anestesia. Todo e qualquer procedimento cirúrgico envolve o risco da anestesia, porém a anestesia inalatória (mistura de gás anestésico com oxigênio) além de muito segura,  permite o controle constante da dosagem com a rápida resposta do organismo e a significativa redução dos riscos em comparação com os anestésicos injetáveis. 
Outra vantagem da anestesia inalatória é que ela leva um maior grau de relaxamento, facilitando a intervenção cirúrgica,  pois permite incisões bem menores para a retirada do útero e dos ovários. 
A cirurgia de castração demora cerca de 10 minutos nos machos e aproximadamente 40 minutos nas fêmeas. A recuperação leva em torno de quatro dias após a operação. Dependendo da técnica utilizada pelo veterinário, a incisão pode ser fechada com pontos plásticos internos que não precisam ser retirados. A outra possibilidade é suturar com pontos comuns, que normalmente são retirados sete dias após a cirurgia.
Mila foi castrada hoje. Está com 4 meses e meio. Perdeu há 3 dias seus dentinhos de leite (caninos).
A cirurgia foi muito tranqüila e rápida. Ao contrário dos meus dois primeiros gatos (Tobias e Batatinha) que sofreram muito com a anestesia (não inalatória, lembro-me que o Batatinha quando foi castrado, teve alguns efeitos colaterais, além de chegar em casa todo vomitado, e o Tobias foi internado por 24 horas).
A anestesia inalatória, além de segura, não tem nenhum efeito colateral. A Mila chegou em casa no mesmo dia, após 4h da cirurgia. E é como se ela não tivesse castrado, pois ela está muito bem.
Agradecemos muito a Dra. Vanessa Pimentel (MV, MSc, CRMV-DF 1609) que cuida tão bem da saúde de meus filhotes e que utiliza a anestesia inalatória nas castrações.



Passo-a-passo para denunciar maus tratos a animais

Não se cale diante da crueldade contra seres indefesos. Animais são seres senscientes, ou seja, são capazes, entre outras coisas, de sofrer e sentir dor. Se você sabe de alguma situação de maus tratos ou desconfia de envenenamento de animais, siga os seguintes passos para denunciar:
1º Passo
Avalie a situação. Leia nossas cartilhas* para munir-se de argumentos e decida se vale à pena tentar uma conversa cordial e educativa com o maltratante. Muitas vezes, uma boa conversa é suficiente para que ele mude seu modo de agir com relação ao animal. Aproveite e entregue uma cópia da cartilha à pessoa para deixá-la mais bem informada sobre posse responsável de animais de companhia.
Uma conversa com a pessoa não é possível? Dê o 2º passo.
Em casos graves, como espancamento ou envenenamento, vá direto ao 3o passo.
2º Passo
Coloque a cartilha na caixa de correio do maltratante.  Faça o download e imprima uma cópia de nossa cartilha Como cuidar do seu Cão ou Como cuidar do seu Gato e coloque na caixa de correio da pessoa que comete maus tratos. Existe uma boa chance dela mudar de conduta ao saber que "alguém está de olho". A situação pode mudar se ela entender que a forma como está tratando o animal não é problema apenas para um vizinho, mas para uma entidade que está cumprindo a tarefa cidadã de fiscalizar a aplicação das leis.
Imprima os cartazes de alerta e espalhe na vizinhança e cole nas áreas públicas de sua comunidade. Isso servirá para intimidar o possível infrator e, ao mesmo tempo, educar a comunidade à sua volta sobre os direitos dos animais.
Mas, e se a situação persistir?
3º Passo
Há casos, como espancamento ou envenenamento, que requerem intervenção policial e jurídica imediata. Não é preciso ser advogado nem membro de entidade protetora para registrar uma ocorrência. Vá à delegacia mais próxima, de preferência com outra testemunha, para lavrar um boletim de ocorrência (BO). Se for o caso, leve o máximo de documentação possível (fotos, laudo de veterinário, laudo toxicológico, etc) para dar suporte à sua denúncia. Se preferir, peça ao escrivão sigilo quanto aos seus dados. Ou faça uma denúncia anônima pelo Disque-Denúncia, telefone 197 ou 3323-8855.
Saiba que você não será o autor do processo, mas sim o Estado (através do Ministério Público, órgão fiscalizador das leis, dado que o Estado tem a tutela dos animais).
De posse da nossa cartilha da ProAnima de Proteção Animal*, cite a legislação cabível ao relatar o crime (cujo termo jurídico é “notícia do crime”) e peça à autoridade policial para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO) e instaurar o inquérito que irá apurar o crime. As delegacias são conectadas, qualquer uma tem a obrigação de registrar crimes cometidos em qualquer outra Região Administrativa (RA). Se o escrivão não quiser lavrar o BO, peça para conversar com o Delegado de plantão.
Em último caso, se você não for bem atendido, leve o caso até o Ministério Público: através de simples ofício (modelo no site do MPDF), narre os fatos, incluindo a falta de atendimento na delegacia, pois o MP atua, também, como "controlador externo" das atividades da Polícia.
4º Passo 
Faça a sua parte! Se você deseja mais orientações ou ajuda para fazer a sua denúncia, mande um e-mail para proanima@proanima.org.br, relate com detalhes toda a situação, e nossa equipe de combate a maus tratos fará o possível para acompanhar o seu caso.

TELEFONES ÚTEIS NO DF
DISQUE-DENÚNCIA (não é necessária a identificação do denunciante)
Tels: (61) 197 ou (61) 3323-8855.
IBAMA | Linha Verde ( é um canal direto com o cidadão e funciona 24 hs)
Ligue grátis 0800-618080
e-mail: linhaverde@ibama.gov.br
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL | Prodema
Telefones: (61) 3343-9568 e 3343-9416
(Ou represente ao Ministério Público por escrito)
DELEGACIA ESPECIAL DO MEIO AMBIENTE | Dema
Telefones: 3234.5481 ou 3362.5818 - Dias úteis, das 12:00h às 19:00h. Fica no Departamento de Polícia Especializada, ao lado do Parque da Cidade
DETRAN-DF | Fiscalização dos Veículos de Tração Animal
Telefone: (61)3447-1933 (preferencialmente) ou 154
PROANIMA | Associação Protetora dos Animais do DF
Tel: (61) 3032-3583 - para recados