Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pit, uma história de superação, amor e sucesso

Pit - Nossa maior vitória
Por: Dra. Débora Pimentel - Clínica Só Gatos - Brasília DF
Nossa mascote Pit foi um presente que recebemos no Natal de 2005. Ela foi encontrada no Campus da Universidade de Brasília, com cerca de 3 meses de idade, e internada no Hospital Veterinário, com as orelhas e língua gravemente mutiladas. A Dra. Vanessa estava de plantão no Hospital Veterinário, pois finalizava o último semestre do curso de graduação em Medicina Veterinária e foi uma das veterinárias que recebeu a pequenina.
No hospital, as providências imediatas foram a colocação de sonda visando alimentação e hidratação, medicação e tratamento dos cotos das orelhas. Aos poucos a gatinha foi melhorando. Uma vez que ela não conseguia beber água sozinha, devido a ausência da língua, resolvemos testar bebedouros dos modelos e formatos destinados aos mais diferentes animais, porém nenhum deles apresentou resultado. Como o Hospital Veterinário da UnB, à época, não funcionava à noite nem durante finais de semana, feriados e férias, a gatinha passava um final de semana na casa de cada um dos veterinários ou estagiários dispostos a acolhe-la. No nosso final de semana foi amor à primeira vista. Apaixonei-me imediatamente por ela, uma criaturinha pequenina, ronronante e com aquela sonda no pescoço, ansiosa por carinho.  
Precisávamos resolver a questão da ingestão de água, nossa maior dificuldade para adotá-la, pois trabalhamos o dia inteiro. Então, após alguns dias, mãos divinas entraram em ação e observamos que ela conseguia beber água sozinha, um mistério até hoje não plenamente solucionado. Ela introduz toda a carinha na água, possivelmente sugando a água e molhando-se bastante durante o processo. Contra a maioria dos conselhos de veterinários conhecidos, que acreditavam que sua sobrevida seria pequena e que sofreríamos muito com isto, adotamos a pequenina. Fazemos questão de lembrar os Drs. João Telhado, Heloísa Justen e Chistine Martins, veterinários que nos deram uma grande força para adotá-la, contra a opinião da maioria.
Como temos outros gatos em casa, testamos a pequena para os vírus da Leucemia e Imunodeficiência Felinas e, mais uma vez, com a ajuda de Deus, ambos os exames foram negativos. Em 08/12/05 a sonda foi retirada e ela tornou-se definitivamente um membro da nossa família. Foi castrada em 02/02/06 para minimizar as possibilidades de formação de tumores de mama, já que em gatas, tumores de mama são 99% das vezes malignos.
Efetuamos diversas tentativas, sem sucesso, para que ocorresse ingestão de ração seca. Desistimos e a alimentamos com ração de filhote, amolecida em água quente e triturada no liquidificador. Ela faz 3 a 4 refeições ao dia. Um fato muito interessante é que na época que ela comia de colherzinha, quando eu perguntava se ela queria comer, a resposta era um miado em uma tonalidade vibrante, diferente da resposta para outras pessoas da casa.
 Atualmente está adepta da alimentação via seringa. Como diz a Dra Vanessa, é a Pit quem manda na casa e é ela quem decide como, quando e de que forma vai comer, desde, é claro, que ela se alimente do mínimo necessário para mantê-la saudável. Ela é uma gatinha maravilhosa, doce e muito carinhosa. Fez 2 anos em dezembro/2007 e a cada dia que passa está mais linda.
Um dos maiores problemas que enfrentamos é a auto-limpeza que faz parte da rotina diária dos gatos. Como cortaram toda a língua, ela entra em um círculo vicioso, "tenta se limpar, não consegue devido à ausência da língua e acaba por se molhar com a própria saliva, aí tenta secar a saliva e se molha mais ainda". Ela entra, então, num processo que podemos chamar de "comportamento obsessivo-compulsivo" e às vezes termina se ferindo. Há épocas em que ela está tranqüila e épocas em que está extremamente ansiosa, tentando se lamber desesperadamente. Em geral ela escolhe um local e entra em um círculo vicioso. Nossas tentativas visam sempre tentar interromper o ciclo, seja secando com toalhas, banhos, florais, fitoterápicos calmantes ou procurando distrair sua atenção para outras coisas. Obtivemos melhoras significativas com tratamentos com florais e homeopatia, mas após certo tempo, foi necessário iniciar o tratamento com antidepressivos. Atualmente ela está estável, com eventuais crises de tentativas de auto-mutilação.   
Como temos outros gatos e a ração seca está sempre disponível, observamos que ela tenta ingerir, sempre com grande dificuldade, uma vez que os grãos caem da boca. Com o decorrer do tempo, ela desenvolveu sua própria técnica para a ingestão de pequenas porções de ração seca entres as refeições. Utilizando o membro dianteiro direito, empurra os grãos de ração de forma a fazer um pequeno monte, a seguir, com suas tentativas de ingerir a ração, o monte torna-se úmido de saliva, os grãos se unem e ela consegue ingerir uma certa quantidade.
Após cada refeição, higienizamos toda a face dela com gaze embebida em água e a seguir a secamos com uma toalha. Uma vez por semana, nossa bonequinha toma banho com água morna e sabão neutro. Após o banho, secamos nossa Pitirica com uma toalha e depois todos os fios de seus pêlos com secador de cabelos. A seguir, aplicamos um talquinho para bebês no dorso, e ela fica com aquele cheirinho delicioso. Periodicamente efetuamos a limpeza das glândulas perianais.
 Apesar da plena confiança que ela tem na nossa família, ainda tem muito medo de pessoas estranhas. Quando chega alguém que ela não conheça, se esconde imediatamente. Entretanto, com a "família", é extremamente carinhosa, gentil e doce, adora um "colinho" e é mimada por todos.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como comunicar com o seu gato


 Estudo revela que os gatos desenvolveram um sistema de comunicação elaborado, com centenas de vocalizações diferentes para comunicar aos humanos o que pretendem.
Os gatos também podem aprender a entender o que queremos se repetirmos sempre as palavras e ações de modo consistente. Desta maneira, poderemos comunicar com os gatos um diálogo que, apesar de exigir tempo e esforço, é gratificante para ambos.

1. Lembre-se que o som não é o modo preferido de comunicação de seu gato.
A língua nativa dos gatos é um sistema complexo de expressão corporal, cheiros, expressões faciais e toque, enquanto nós humanos usamos primariamente o som. Os gatos rapidamente percebem que não entendemos os sinais não-verbais que eles usam uns com os outros, e vocalizam numa tentativa de comunicar na nossa língua. Ao observar qual reação cada som causa em nós, o gato está sempre aprendendo a fazer pedidos (ou exigências)

2. Escute seu gato
Se observar o que está fazendo enquanto mia, poderá aprender a associar a forma de miar e o aquilo que o seu gato pretende. Cada gato é diferente e pode ter suas variações, mas algumas formas de miar comuns incluem:
·  Miado curto - cumprimento.
·  Miados múltiplos - cumprimento excitado.
·  Miado em tom médio - pedido por algo.
·  Ronronado puxado - um pedido por algo.
·  Ronronado grave - uma reclamação.
·  Ronronado agudo - raiva ou dor.
·  Murmúrio (movimentos rápidos de mandíbula, "falando" entre os dentes) - excitação ou frustração (como quando uma presa está fora de alcance ou escapa).
·   Trinado (um cruzamento entre um miado e um ronronado com uma inflexão ascendente) - cumprimento amigável.
·   Ronronado suave - convite para contato ou atenção.

3. Observe seu gato
Por serem mais fluentes com linguagem corporal, certos gestos vão acompanhar a vocalização para reforçar a mensagem.
·  Cauda para cima - feliz
·  Cauda balançando - excitado ou ansioso
·  Olhos piscando - afeto.             
·  Orelhas para trás - alarmado
·  Passar a cabeça, flanco e cauda em uma pessoa ou animal - ritual de saudação
·  Bater a cabeça - amizade, afeto
·  Cheirar o rosto - confirmando identidade
·  Orelhas para trás e deitadas - medo e ansiedade


4. Converse com ele
·    Use um tom de voz ligeiramente mais alto para indicar amizade e um tom mais grave para indicar descontentamento ou agressividade.
·    Repita sempre a mesma palavra (por exemplo 'dormir' ou 'cama'), a cada vez que for dormir, e eventualmente o gato vai associá-la com suas ações.
·    Se piscar os olhos devagar enquanto estabelece contato visual com o seu gato, ele vai normalmente responder aproximando-se para ser acariciado, pois as piscadas são muito amistosas.

5. Seja consistente
Por exemplo, os gatos normalmente pedem antes de entrar no espaço pessoal do outro, e um erro comum dos donos é dizer "não" mas assim mesmo acariciar o gato. Isto confunde o animal. Faça um não rápido e afaste o gato com firmeza, sem mostrar afeto, e é suficiente. A maioria dos gatos tenta duas ou três vezes invadir o espaço de alguém, frequentemente de direções diferentes. Tenha paciência ao dizer "não".
·    Desenvolva um "tom de voz de comando" para usar com seu gato quando ele estiver fazendo algo de errado. Use uma voz natural, fácil de repetir, mas que se distingua da sua voz normal. Se usar esta voz de comando seriamente e só quando necessário, o gato vai aprender a reconhecer quando está fazendo algo que lhe desagrada.
·    Outro "não" fácil de fazer que todos os gatos reconhecem é um chiado rápido e agudo como o que é feito por eles mesmos quando dizem 'não'.

Esta lista não é, de modo algum, uma descrição exaustiva de gestos e vocalizações dos gatos, e pode não se aplicar a seu bichano. O sistema de comunicação felino é surpreendentemente complexo e se estende além do âmbito deste artigo.

fonte: Wikipédia

Gatos conversando

Qualquer semelhança é mera coincidência ...







quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Obesidade, a vilã da vez

“O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais como pães, doces, biscoitos e até restos de comidas também beneficiam o desenvolvimento da obesidade”

Alguns donos acreditam que a obesidade em gatos não é um problema sério e sim sinal de boa saúde. Dentro dessa teoria completamente equivocada esconde-se primeiro: a responsabilidade do próprio dono como causador da obesidade em seus animais e em segundo: doenças que podem se transformar em crônicas e até levar o animal a óbito. Tudo que é demais é ruim, já diz o velho ditado. O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais como pães, doces, biscoitos e até restos de comidas também beneficiam o desenvolvimento da obesidade. Nem por isso os petiscos específicos para animais podem ser oferecidos à vontade. Em excesso eles também são prejudiciais à saúde. Conversamos com a Dra. Márcia Marques Jericó, especialista em doenças endócrinas e metabólicas em cães e gatos sobre esse tema. Confira.

RPG - No seu ponto de vista a obesidade está ligada ao oferecimento exagerado de guloseimas?
Dra. Márcia - Está claro, por inúmeros estudos já realizados, que a obesidade está diretamente relacionada ao oferecimento exagerado de guloseimas. Os petiscos, ou guloseimas, apresentam elevado teor calórico, uma vez que são palatabilizados com gorduras e açúcares.

RPG - Além da obesidade quais outros problemas podem surgir? Quais os mais graves?
Dra. Márcia - Problemas ortopédicos  (doenças articulares degenerativas e hérnias/extrusões de disco intervertebrais), problemas cardiovasculares (hipertensão e hipóxia de miocárdio) e metabólicos (síndrome metabólica, diabetes e arteriosclerose). E todos são graves, cada um à sua maneira.

RPG - Existe algum tipo de petisco que pode ser oferecido aos animaizinhos sem problemas? E qual a quantidade e frequência?
Dra. Márcia - Os petiscos ideais são aqueles pobres em gorduras e açúcares. Devem ser fornecidos na menor frequência possível, não podendo substituir a alimentação, e o ideal é usá-los sempre como forma de premiação.

RPG- Alguns donos simplesmente não resistem às caras “pidonhas” de seus bichinhos, sobretudo na hora das suas refeições. A desculpa, quase sempre, é a de que: “Coitadinho, ele vai ficar com vontade”... Isso é real?
Dra. Márcia - Como já me disse um proprietário certa vez: “Sabe o que engorda o meu animal, doutora? É o ‘coitadinho’...”  Se o proprietário não resiste aos apelos do animal, o correto é não estar junto com ele no momento das refeições.

RPG - 5 razões médicas para que os donos digam “Não!” às guloseimas
Dra. Márcia - Aumento do colesterol,  aumento dos triglicérides, diabetes mellitus, hipertensão e obesidade.

RPG - Os petiscos próprios a cada espécie podem ser oferecidos aos animais sem restrição?
Dra. Márcia - De maneira alguma! Os petiscos devem ser oferecidos com parcimônia.

RPG - Depois de mal acostumado aos mimos alimentares proporcionados por  seus donos, o que pode ser feito para reverter essa situação?
Dra. Márcia - Simplesmente promover as mudanças de hábitos alimentares, com restrições ao fornecimento excessivo de guloseimas. Os animais logo se habituam e as mudanças benéficas em seu estado geral serão observadas de imediato.

RPG - Muitos donos acham lindo ter gatos gordinhos – para esses donos gordura é sinônimo de saúde. O que a Sra. diria sobre isso?
Dra. Márcia - Posso dizer que indivíduos obesos, inclusive gatos, não têm longevidade, isto é: vivem pouco. É melhor que os proprietários que acham que ser obeso é bonito reverem este conceito.

RPG - Como o dono pode identificar que seu amiguinho passou da gordura “saudável” e está obeso? Quais são os primeiros sintomas indicativos da doença?
Dra. Márcia - Primeiramente, não existe gordura saudável. Toda obesidade é mórbida... Percebe-se que o animal (gato ou cão) está obeso quando ele perde a linha da cintura (quando visto por cima) e quando apresenta depósitos de gordura nos flancos e na região esternal. Os primeiros sintomas são o cansaço fácil e a relutância à atividade física.

Fonte: Revista Pulo do Gato
Texto: Profa. Dra. Márcia Marques Jericó é coordenadora do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi e coordenadora do Obezoo, grupo que estuda a obesidade em cães na Universidade Santo Amaro (SP).

Olho de gato


“A pupila dos gatos dilata ou contrai conforme a quantidade de luz presente, permitindo uma melhor visualização do ambiente”

O felino é um caçador de hábitos noturnos e, por isso, sua visão é muito superior à dos humanos no período noturno. Não é verdade que eles enxergam na completa escuridão, mas seus olhos conseguem captar mínimas quantidades de luz existente em um ambiente. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem na retina células receptoras que captam a luz.
O que há de diferente é que a luz, ao passar por essas células, se reflete no Tapetum lucidum, uma espécie de espelho que tem cerca de quinze camadas de células brilhantes. A luz volta refletindo e tocando novamente as células receptoras.
Devido a esse mecanismo, os gatos precisam de 6 vezes menos luz pra enxergar do que o ser humano. Também o brilho dessa membrana (Tapetum lucidum) é que provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis.
Outro mecanismo da visão é a dilatação pupilar. A pupila dos gatos dilata ou contrai conforme a quantidade de luz presente, permitindo uma melhor visualização do ambiente. É por isso que seus donos observam que, durante o dia, a pupila fica como uma linha vertical e à noite se torna redonda.
No entanto, os felinos têm uma menor acuidade visual quando há muita luz. Eles têm apenas 10% da nossa capacidade de visualizar imagens detalhadas. As mesmas estruturas oculares responsáveis por maximizar a visão noturna também diminuem a resolução das imagens.
Felinos têm uma visão panorâmica de cerca de 200 graus, ou seja, muito maior do que a nossa. Isso também é importante no seu hábito de caça.
A possibilidade de visualizar as cores é controversa. Estudos já conseguiram comprovar que os componentes oculares e cerebrais necessários para a visualização e discriminação das cores existem no olho felino, embora com algumas limitações e sem a certeza do quanto são funcionais. Já foi provado que os gatos são capazes de diferenciar certas cores, desde que o objeto colorido não esteja muito distante de seus olhos.
Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, chamada de membrana nictitante. Essa membrana fecha parcialmente quando o gatinho está doente.

Fonte: Revista Pulo do Gato
Texto: Simone Carvalho dos Santos Cunha, doutoranda da Universidade Federal Fluminense (UFF) e integrante da Clínica Gatos e Gatos no R.J.
Fotografia: gata Vitória - proprietária: Dra. Vanessa Pimentel - veterinária de felinos - (Clínica Só Gatos) Brasília - DF


Higienização auricular: mais que uma prova de amor


 Ter um animalzinho em casa é uma grande responsabilidade, principalmente no quesito saúde. Tanto o cachorro quanto o gato estão sujeitos a vários micro-organismos que causam doenças como a otite, uma inflamação no ouvido que, quando não tratada corretamente, pode levar à surdez.
Naturalmente, os ouvidos de cães e gatos apresentam bactérias e fungos que, em condições normais, não trazem dano algum. Mas o aumento de umidade, a falta de ventilação adequada, irritações ou traumas são fatores que contribuem para a proliferação de bactérias e fungos e, consequentemente, o aparecimento dessa inflamação. A simples limpeza pode prevenir a otite. Já nos casos mais graves, a técnica de lavagem otológica faz-se necessária. Já nos casos crônicos é necessário o uso de medicação apropriada e, somente em algumas situações, a cirurgia torna-se uma opção.
Entre as causas que podem levar à otite estão o excesso de produção de cera no ouvido e também alergias e doenças de pele. Alguns cães com orelhas pendulares também têm maior probabilidade de desenvolver a inflamação. Entretanto, não há motivo para pânico, pois existem alguns cuidados específicos que, se seguidos, podem prevenir e proteger nossos pets de tais problemas. São eles:
▪ Na hora do banho, proteja os ouvidos do seu animalzinho com um chumaço de algodão seco. O objetivo é evitar a entrada de água no conduto auditivo, ambiente ideal para proliferação de bactérias e fungos.
▪ Evite arrancar os pelos que nascem no interior dos ouvidos (prática comum em alguns locais de banho e tosa).
▪ Promova limpeza para a retirada do excesso de cera com produtos apropriados uma vez por semana ou a cada 15 dias, que pode ser realizada após o banho. A limpeza deve ser feita com a aplicação de um produto próprio para esta limpeza (um ceruminolítico), produto este que vai agir dissolvendo a cera, ajuda a reduzir a umidade, hidrata o conduto e tira o mau cheiro; a limpeza deve ser feita 10 minutos após a aplicação do produto, com um algodão no dedo que é introduzido no canal auditivo para remover o produto e a cera dissolvida; faça com suaves movimentos de rotação para a limpeza do conduto. Com algodão e o dedo você nunca vai machucar seu amigo, mas NUNCA use cotonete porque você pode machucá-lo!
Fique atento aos sinais iniciais da otite: coçar a região do ouvido e sacudir a cabeça com frequência.
▪ Consulte um veterinário que irá identificar a causa da doença e indicar uma medicação de uso tópico (no interior dos ouvidos), que pode ser complementada por medicação oral, caso seja necessário. O exame citológico é primordial para o tratamento da doença.


 Dr. Aristeu Pessanha Gonçalves – Clínica, Cirurgia Geral e Saúde Pública
Revista Pulo do Gato http://www.revistapulodogato.com.br/pulodogato/materia_online_higienizacao_auricular.php

Serviço da Guarda - Anjo da Guarda - Bayer Pet


O que é o Anjo da Guarda?
O Anjo da Guarda é um serviço oferecido pelo portal Bayer Pet, que tem como objetivo facilitar a identificação e a localização dos cães e gatos cadastrados, caso eles se percam.
Para fazer parte dele é necessário adquirir apenas o Kit Anjo da Guarda, através da Loja Virtual, com frete gratuito, no valor unitário de R$ 13,00 (Treze Reais). A utilização do serviço é gratuita.

 IMPORTANTE
O cadastro deve ser feito pelo proprietário ou responsável pelo animal de estimação, cão e/ou gato, no endereço onde o animal resida.
O cadastro dos animais deve ser feito individualmente e para cada um o dono deverá optar quais serviços quer inscrevê-lo.
O Kit Anjo da Guarda é individual e só poderá ser transferido mediante aprovação prévia da Bayer.
Usuários já cadastrados que queiram cadastrar novos amigos de estimação, neste serviço, também deverão adquirir o Kit anjo da guarda, completando os novos campos no cadastro e assinalando que estão de acordo com esta condição.

Como funciona a disponibilidade do serviço Anjo da Guarda?
A Bayer possui uma central de atendimento, o TeleBayer 0800 701 55 46, opção 2, que está disponível de 2ª a 6ª feira, das 7:45 às 16:45. O usuário também pode colocar o animal de estimação como "Perdido" diretamente pelo portal Bayer Pet.

Como proceder quando o seu amigo se perder?
Ao notar que seu amigo se perdeu, pode-se proceder das seguintes formas:
1. 1. Acesse o portal www.bayerpet.com.br, entre na área "Anjo da Guarda", clique em "Perdi um amigo", efetue o seu login no portal. Depois selecione o amigo que se perdeu e preencha o campo "Mensagem" com informações que ajudarão a identificar seu amigo como características, apelidos, e etc. Ao clicar em "Atualizar" o animal de estimação passará a constar na Home do site como "Perdido". Também é enviado automaticamente um e-mail de alerta avisando aos seus vizinhos de bairro e redondezas cadastrados no portal, sobre o animal perdido.
2. 1.Você também pode entrar em contato com a nossa Central de Atendimento, DDG 0800 701 55 46, discando a opção 2 e fornecer o número da medalha, que consta no cartão, assim o animal também será colocado como Perdido.

4 - Quais procedimentos tomar para quando um amigo perdido for encontrado?
Quem encontrar o animal de estimação perdido pode entrar em contato com o TeleBayer, DDG 0800 701 55 46, discando a opção 2 e indicar o número de identificação, contido na medalha. Outra opção é acessar o portal, entrar na seção "Anjo da Guarda" e na seção "Achei um Amigo" digitar o número de registro que consta na medalha, preencher seus dados e enviar a mensagem. O proprietário receberá essa mensagem por e-mail e poderá contatar diretamente quem encontrou seu animal de estimação.

5 - Como proceder quanto ao retorno do seu amigo?
Quando a Bayer entrar em contato, realizará a troca de dados entre o proprietário e a pessoa que encontrou o amigo de estimação. A partir desse momento fica a critério das partes citadas acima combinar a melhor maneira para o reencontro entre o dono e o amigo de estimação.

6 - Dicas importantes:
·         Mantenha o seu animal sempre com Coleira e a Medalha do Anjo da Guarda;
·         Guarde o Cartão de Identificação sempre consigo ou num local acessível, pois nele está o número de registro do seu amigo, além do telefone da Central de Atendimento e o endereço do Portal de Relacionamento da Bayer.
·         Conserve sempre atualizadas no Bayer Pet as formas de contato como: telefones e e-mail.
·         Caso o Usuário consiga localizar o seu amigo de estimação, recomendamos algumas dicas de segurança, tais como:
       - Marque o encontro para retirar o seu amigo de estimação em lugares públicos, como por exemplo, num pet shop de sua confiança e esteja sempre acompanhado de um amigo ou parente;
       - Não forneça quaisquer dados pessoais como CPF, RG ou dados bancários por telefone.

7 - Atenção!
Apesar de nos empenharmos para procurar o seu amigo, não temos como garantir o seu retorno, e não temos, também, como calcular o tempo que este processo levará. Além disso, ele poderá ser exposto a situações que não teremos como prever e prevenir, por exemplo:
- acidentes
- fatalidades
- furtos
- intoxicações.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Fuga do Gato - Scarlatti

Hoje em dia o nome Domenico Scarlatti não está na boca de qualquer aficionado por música. Entretanto, no começo do século XVIII, o compositor italiano era famoso por toda a Europa. Mestre dos teclados, ele mereceu o respeito tanto dos contemporâneos quanto de seus sucessores. Uma variedade de artistas, incluindo Chopin, Brahms e Vladimir Horowitz, idolatrou seu trabalho por séculos, mas ele era também extremamente popular com o público leigo.
Era tão produtivo quanto habilidoso. Durante toda a sua vida (1685-1757), compôs várias óperas e produziu quinhentas sonatas, tudo isso enquanto mantinha altos postos em orquestras da Itália, na Inglaterra, em Portugal e na Espanha, onde morou por mais de duas décadas. Scarlatti ficou famoso não só pelas obras complexas e inovadoras , mas também pelo estilo nada ortodoxo, que misturava diversas influências, como músicas religiosas da Espanha, dos mouros, e música folclórica judaica.
Uma de suas obras mais famosas foi inspirada não por alguma melodia rústica ou pelo trabalho de outro compositor. A colaboração foi de seu gato. Oficialmente chamada de Fugue in G minor, k30, essa sonata para cravo é conhecida, não oficialmente, como Fuga do Gato.
De acordo com a lenda, o maestro tinha uma gata chamada Pulcinella, que gostava de andar de um lado para o outro no teclado de seu cravo. Normalmente isso produzia apenas barulho aleatório, sem sentido. Mas durante uma dessas “sessões improvisadas” o felino “tocou” uma série de notas incomuns, porém bastante cativantes. Scarlatti anotou a frase musical. Inspirado compôs uma fuga inteira baseada naqueles sons.

Fonte: Stall, Sam. 100 gatos que mudaram a civilização: os felinos mais influentes da história. São Paulo: Prumo, 2009

O gato de Isaac Newton

A inspiração para as portinhas de gatos

O físico Isaac Newton foi um dos grandes matemáticos e teóricos da história. Deu inúmeras contribuições à ciência,  desenvolvendo as leis da mecânica celeste, elaborando cálculos e conduzindo trabalhos revolucionários sobre tudo, desde a natureza do espectro da luz até o sistema de medição da velocidade do som. Mas, poucos sabem que Newton também foi um amante dos animais ou que às vezes seus numerosos amigos peludos atrapalhavam sua concentração. Certa vez, por exemplo, ele sofreu um colapso nervoso quando seu cão favorito derrubou uma vela em sua mesa, queimando algumas das suas importantes anotações de pesquisa.
A convivência com um gato irritante rendeu-lhe bons resultados. O mundo felino (e o canino também) terá sempre uma dívida de gratidão para com esse animal autoritário, cujo  nome se perdeu na história. De acordo com a lenda, ele interrompia Newton constantemente com sua exigências para entrar e sair de casa. Frustrado, o cientista rapidamente desenvolveu e executou um  solução: uma portinha para animais. Hoje, cada felino abençoado pela capacidade de entrar e sair de um cômodo sem perturbar seus amigos humanos deve agradecer a Newton (e seu companheiro impaciente).

Fonte: Stall, Sam. 100 gatos que mudaram a civilização: os felinos mais influentes da história. São Paulo: Prumo, 2009

Aqui em casa, contratamos um marceneiro e solicitamos uma porta um pouco diferente.... (para o banheiro dos gatos)